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Existe a crença popular de que a riqueza familiar desaparece em três gerações.
O primeiro o merece, o segundo o cuida, e o terceiro o gasta: de mangas de camisa em mangas de camisa em três gerações!
Mas quão verdadeira é essa crença?
Gregory Clark traz novas evidências🧵

A primeira coisa a notar é que a riqueza familiar está correlacionada entre muitas gerações. Por exemplo, na Inglaterra medieval, é assim que a riqueza na morte se correlaciona ao longo de seis gerações.
Ela se correlaciona substancialmente o suficiente para persistir por doze gerações em taxas observadas de decaimento:

Mas por quê?
A teoria dominante entre leigos é social: que a riqueza é transmitida diretamente.
Isso é testável, e a era malthusiana nos fornece muitos dados para testes.

A era malthusiana é o período antes do advento do capitalismo acabar com as fomes e nos trazer industrialização e o PIB ao qual todos devemos nossas vidas hoje:

Na era malthusiana, a população era cíclica: ela aumentava até atingir a capacidade de carga da terra ("Ponto de Crise" neste diagrama), e depois diminuía, geralmente com uma leve inclinação geral em torno da qual isso acontecia.

As pessoas dessa época tendiam a ter fertilidade irrestrita: continuavam tendo o máximo de filhos possível, com a sobrevivência determinada pelo acesso aos recursos e pelos limites biológicos
Fortes evidências para essa conclusão vêm dos nascimentos de gêmeos, que costumavam aumentar o total em exatamente 1

Hoje em dia, as pessoas realmente miram em um número específico de crianças: os nascimentos de gêmeos parecem reduzir o número total de nascimentos. Mas não foi assim na era malthusiana.
Famílias maiores também têm mais pessoas para distribuir riqueza após a morte.
Junte a aleatoriedade no tamanho da família com isso, e pronto!

Essa aleatoriedade malthusiana pode ser usada como instrumento de riqueza na morte.
Isso significa que podemos usar a variação do tamanho da família para nos informar sobre quanto tempo a riqueza persiste por razões puramente sociais, em oposição à transmissão correlacionada de traços relacionados à riqueza.

Esse efeito de tamanho das irmãs desaparece na terceira geração.
A riqueza herdada *está* perdida em três: de mangas de camisa a mangas de camisa!
Mais ou menos! Porque lembre-se, a riqueza ainda está fortemente correlacionada entre essas gerações. Só não é por causa da transmissão direta.

A razão por trás da correlação altamente duradoura da riqueza entre gerações não se deve à perpetuação da riqueza em si, mas a fatores correlacionados com a riqueza que levam à acumulação de riqueza ao longo da vida.
Isso vale tanto em famílias médias quanto ricas.
É meio absurdo pensar que riqueza gera riqueza explicando por que riqueza ou outras formas de status social são transmitidas, quando está tão claro:
A riqueza se dissipa rapidamente e as linhagens têm níveis persistentes (relativos) de riqueza por causa das características que geram riqueza.
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