🇮🇩 O Presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, disse na conferência da ONU sobre dois Estados que Jacarta está pronta para enviar tropas para ajudar na segurança de Gaza após a guerra genocida. A Indonésia fez essa oferta pela primeira vez no ano passado e ainda é o único país a fazê-lo publicamente. Estados árabes insinuaram que poderiam juntar-se à Missão de Estabilização Internacional que a França está a propor, mas insistem num papel da Autoridade Palestina – algo que Israel rejeita.

🇫🇷 NOVO: França propõe força de estabilização para Gaza O Times of Israel relata que Paris está a circular uma proposta de rascunho para uma "Missão Internacional de Estabilização" para substituir as forças israelitas em Gaza e desarmar gradualmente o Hamas. O plano baseia-se na "Declaração de Nova Iorque" de julho, co-patrocinada pela França e pela Arábia Saudita, que pediu uma solução de dois Estados e o desarmamento do Hamas. ➤ A força seria mandatada pela ONU, liderada regionalmente e financiada por doadores do Golfo. Egito, Jordânia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Catar são mencionados como participantes preferenciais. ➤ Fase um: monitoramento do cessar-fogo, proteção de civis, acesso humanitário. Fase dois: transferência de segurança para a ANP, reconstrução e preparação para eleições. ➤ O rascunho enfatiza o desmantelamento do Hamas como um "elemento central", ao mesmo tempo que alerta para os riscos se Gaza for separada da Cisjordânia.

O Presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, condenou publicamente o ataque do Hamas a 7 de outubro pela primeira vez, após o ter feito anteriormente numa carta à França 🇫🇷 e à Arábia Saudita 🇸🇦 em junho. Abbas disse que a AP "condena os crimes da ocupação assim como condenamos o assassinato e a captura de civis, como o Hamas fez a 7 de outubro." Ele também estendeu "parabéns a todos os judeus do mundo" pelo Ano Novo Hebraico e elogiou os palestinianos por permanecerem "pacientes e firmes." Abbas disse que o Estado da Palestina está a seguir "uma agenda de reforma abrangente" para melhorar a governança e a transparência – incluindo a reforma do sistema financeiro, a revisão dos currículos escolares "de acordo com os padrões da UNESCO" e a criação de um único sistema de bem-estar social "após cancelar todos os pagamentos anteriores às famílias de prisioneiros e mártires." Netanyahu rotulou o programa de "pagar para matar" e usou-o de forma cínica para justificar a expansão contínua dos assentamentos e a retenção de receitas fiscais à AP. Foi oficialmente revogado por decreto em fevereiro de 2025. Abbas disse que o novo sistema está a passar por uma auditoria internacional.